terça-feira, 28 de junho de 2011

Comida rimada.

Ontem eu fui lá na Grécia
Onde Deus é chamado de Teo
Gritei saravá meu pai
Saravá sarapatel

Lá tinha muito do azeite
E um tal de queijo féta
Onde a ovelha talha o leite
É lá que eu faço a festa

Todo mundo bebe vinho
Quase bebe azeite de oliva
É um bom lubrificante
Mas eu bebo é água viva

Engoli um tal de ouzo
Mas ouvi a turma chamar uzo
Segurei a minha mulher
Isso é bebida ou é o urso?

Fui ficando chateado
Vieram com um tal de Platão
Eu disse soca-tes naquele canto
Antes que eu chame palavrão

Pensei que o cara não entendia
O que eu dizia de fato
Mas ficou injuriado
E começou a sacudir prato

Fui me saindo feito um samba
No sapatinho e de ladinho
Escondi-me numa caçamba
E fiquei tomando vinho

2 comentários:

  1. Oi Thomás,
    PARABÉNS
    Adorei o seu blog e, especialmente, o seu nome artistico(Mestre Sôlha)...
    Só um filósofo tem a sensibilidade de misturar sabores e poesia...Fazer poesia deve ser tão prazeroso quanto saborear uma boa comida, feita com "açúcar e com afeto"... Nota dez pra vc, grande Chef. Um abraço no estômago...kkk
    Normândia

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